terça-feira, 7 de outubro de 2008

Devastadoras

Olhando o céu e as arvóres, às 5:19 hs. O sol, ao longe, me iluminava intensamente. O vento soprava. Sons vinham de todas as partes. No reflexo dos vidros, eu via coisas. Enxergava lembranças. Saudades. Tudo se transformava em saudades.
Avistando a terra, molhada, úmida. Pequenas sementes brotavam inutilmente. Insetos perambulavam, sem direção. Me senti um deles.
A primeira gota finalmente caiu, trazendo consigo outras tantas. Em segundos, o dia se transformava em noite. Senti inveja. Nuvens carregadas de ódio se aproximavam. Devastadoras.
Podia sentir o medo dos pássaros. O primeiro som ecoou ao fundo, ao mesmo tempo que iluminava os céus. Rajadas traziam tristeza. Solidão.
Tudo se transformava em silêncio profundo. O vento falava o dialeto dos infernos. A água caia intensamente. A paz cessava, dava lugar ao desespero.
Desastre emocional. Conseguia sentir o que, exatamente, a natureza queria dizer. E desabei, assim como a chuva. E gritei, assim como o vento.

Um comentário:

Thais Pires disse...

meu amado... grite que eu quero te ouvirrr!


( meu Deus, vocÊ está me assustando, que coisas são essas saindo de vocÊ, VC ESTÁ SE TORNANDO PROFISSIONAL... !)


te amo tanto... ontem foi um dia maravilhoso, esqueci minhas dores e meus medos, vcs estavam comigo! Eu te amo tanto... tscc!