domingo, 12 de outubro de 2008

Indecisão

Eu gostaria muito de escrever hoje sabe, somente pelo fato de não perder o costume, não perder a intimidade diária das palavras para comigo. Eu gosto; me faz bem; talvez seja a melhor forma de me expressar congruentemente e subjetivamente. Sim, porque é uma maneira muito prática de ver as coisas, de expor os sentimentos, sem justificar, deixando a entender, a subentender.
Talvez hoje eu escreva sim. Depender muito do estado de espírito, da minha pessoa interior, do sentimento momentâneo, é o que mais acontece quando uno vogais e consoantes. Quando me sinto mal, quando acho que o mundo desabou e desencantou, são nessas horas que eu escrevo, e são nesses únicos estados que desenvolvo uma literatura digna da leitura de um senhor.
É, talvez hoje eu não escreva enfim. Me sinto bem, não sendo necessária a descrição em linhas de nada. Eu estou “legal”, eu me sinto assim, então não vou escrever. É, definitivamente não redigirei nenhum texto hoje, falar sobre o que? Não tenho nada a declarar, a declamar. Vou é me levar pra dentro de mim e apenas pensar, pensar e guardar em minhas costelas de aço.

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